Industrially detoxified castor bean as a protein source in sheep diet

The objective was to evaluate the nutrient intake, apparent digestibility, productive performance, blood and physiological parameters of sheep fed with different protein sources in the concentrate feed: soybean meal (FS); whole castor bean meal (FMI) and sieved castor bean meal (FMP), as well as to evaluate the bioeconomic efficiency of the three rations in sheep production systems in confinement. Twenty-four uncastrated male sheep, with 18 kg ± 2.23 body weight and approximately seven months of age, were used. The animals were distributed in a completely randomized design in a 3 x 2 factorial arrangement, with three diets (FS, FMI and FMP) and two breeds (12 Morada Nova sheep and 12 Santa Ines sheep). None of the variables evaluated showed interaction (P>0.05) diet x genotype. Nutrient intake (g/day, %BW and g/0,75) was similar for sheep fed the diet containing FS and for sheep fed FMI. Nutrient digestibility was not influenced (P>0.05) by genotype and diets. Santa Ines sheep showed higher intake (g/day) of dry matter, crude protein and ether extract. The genotype factor influenced final body weight (BW), total weight gain (TWG), average daily gain (ADG) and the number of days to gain 12 kg (D12), where Santa Ines sheep showed higher values for PCf (34.25 kg), TWG (14.44 kg) and ADG (215.25 g/day) and Morada Nova sheep showed higher D12 (71.04 days). There was no effect (P> 0.05) of diet or genotype for most of the blood parameters evaluated, except for the diet for the variable urea, with higher values obtained in sheep fed with FMP diet (38.75 mg/dl). There was no effect of genotype and diet (P>0.05) for the physiological parameters evaluated. Industrially detoxified castor meal does not affect sheep performance or cause toxicity to animals. The system that presented the highest profit was with Santa Ines sheep fed with whole castor meal, demonstrating that this ingredient can replace soy as a protein source in the ration of these animals, bringing good return to the production system. Objetivou-se avaliar o consumo de nutrientes, a digestibilidade aparente, o desempenho produtivo, os parâmetros sanguíneos e os parâmetros fisiológicos de ovinos alimentados com diferentes fontes proteicas na ração concentrada: farelo de soja (FS); farelo de mamona integral (FMI) e farelo de mamona peneirado (FMP), assim como avaliar a eficiência bioeconômica das três rações em sistemas de produção de ovinos em confinamento. Foram utilizados 24 ovinos machos não castrados, com 18 kg ± 2,23 de peso corporal e aproximadamente sete meses de idade. Os animais foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado num arranjo fatorial 3 x 2, sendo três dietas (FS, FMI e FMP) e duas raças (12 ovinos da raça Morada Nova e 12 ovinos da raça Santa Inês). Nenhuma das variáveis avaliadas apresentou interação (P>0,05) dieta x genótipo. O consumo de nutrientes (g/dia, %PC e g/UTM) foi semelhante para os ovinos alimentados com a dieta contendo FS e para ovinos alimentados com FMI. A digestibilidade dos nutrientes não foi influenciada (P>0,05) pelo genótipo e pelas dietas. Os ovinos da raça Santa Inês apresentaram maior consumo (g/dia) de matéria seca, de proteína bruta e de extrato etéreo. O fator genótipo influenciou o peso corporal final (PCf), o ganho de peso total (GPT), o ganho médio diário (GMD) e o número de dias para ganhar 12 kg (D12), onde ovinos da raça Santa Inês apresentaram maiores valores para PCf (34,25 kg), GPT (14,44 Kg) e GMD (215,25 g/dia) e os ovinos da raça Morada Nova apresentaram maior D12 (71,04 dias). Não houve efeito (P> 0,05) de dieta e nem de genótipo para maioria dos parâmetros sanguíneos avaliados, exceto de dieta para a variável ureia, com maiores valores obtidos nos os ovinos alimentados com a ração FMP (38,75 mg/dl). Não houve efeito de genótipo e dieta (P>0,05) para os parâmetros fisiológicos avaliados. O farelo de mamona industrialmente destoxificado não afeta o desempenho dos ovinos nem causa toxidez aos animais. O sistema que apresentou o maior lucro foi com ovinos da raça Santa Inês alimentados com farelo de mamona integral, demonstrando que esse ingrediente pode substituir a soja como fonte proteica na ração desses animais, trazendo bom retorno ao sistema de produção.