Territórios da poesia no Sertão do Cinema: contribuições da direção de fotografia
In: Cinema & Território, 2020-12-01, Heft 5, S. 22-37
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Esse artigo busca demonstrar como a Direção de Fotografia pode contribuir na criação de imaginários sobre territórios do Sertão – regiões áridas e semidesérticas do Nordeste e Centro-Oeste brasileiro. Evidenciamos, através de análise fílmica, visionamento de "making ofs", coleta e realização de entrevistas, o quanto os métodos de invenção situados nos domínios dos fotógrafos atuam como elementos de poesia, fazendo uso da metáfora e da alegoria (Pasolini, 1982; Savernini, 1999), tanto na representação do espaço quanto nas apresentações dos personagens. Nosso marco teórico centra-se no ato criador (Salles, 1998) e na imaginação do espaço e do território (Lefebvre,2006; Santos, 2006). O texto é dividido em três partes: O Sertão no Cinema Brasileiro; A direção de fotografia como criadora de espaço e poesia e Imagens poéticas do território Sertanejo. Nesse último, investigamos a contribuição da direção de fotografia em três filmes recentes: Deserto (Weber, 2016), fotografado por Rui Poças, AIP; Por trás do Céu (Soh, 2016), fotografado por Azul Serra, e Big Jato (Assis, 2016), fotografado por Beto Martins.
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Territórios da poesia no Sertão do Cinema: contribuições da direção de fotografia
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Autor/in / Beteiligte Person: | Jesus, Ronald ; Dobal, Susana |
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Zeitschrift: | Cinema & Território, 2020-12-01, Heft 5, S. 22-37 |
Veröffentlichung: | Universidade da Madeira (UMa), 2020 |
Medientyp: | academicJournal |
ISSN: | 2183-7902 (print) |
DOI: | 10.34640/CT52020RJTER |
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