Tradução como iniciação
In: Cadernos de Tradução, Jg. 36 (2016), Heft 3, S. 192-212
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De forma cada vez mais notória, a tradução aparece como processo, dispositivo ou configuração não limitada à dimensão textual, mas inserida no âmbito mais amplo de trocas rituais, sociais e técnicas. Eis um momento de transbordamento ou expansão da tradução que demanda uma atenção específica. Tal acontecer extratextual da tradução é tomado aqui como motivo para repensar a prática e a conceituação da tradução sob a figura da iniciação xamânica. Concretamente, se trata de elaborar articulações do evento da iniciação xamânica narrada em A queda do céu (Kopenawa & Albert, 2010, 2013, 2015), destacando questões do acesso à alteridade, a interlocução com ela e as vias da transformação que atravessam o duplo campo da antropologia e da tradução.
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Tradução como iniciação
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Autor/in / Beteiligte Person: | Evelyn Martina Schuler Zea |
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Zeitschrift: | Cadernos de Tradução, Jg. 36 (2016), Heft 3, S. 192-212 |
Veröffentlichung: | Universidade Federal de Santa Catarina, 2016 |
Medientyp: | academicJournal |
ISSN: | 1414-526X (print) ; 2175-7968 (print) |
DOI: | 10.5007/2175-7968.2016v36n3p192 |
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