Duas estrelas vão ao céu: a sobrevida de Gal Costa e Rolando Boldrin
In: Artcultura: Revista de História, Cultura e Arte, ISSN 1516-8603, Vol. 24, Nº. 45, 2022, pags. 127-134; (2022)
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Por uma infeliz coincidência da contingência, duas estrelas do nosso cancioneiro foram, tal como Macunaíma, para o “campo vasto do céu”. 1 Gal Costa e Rolando Boldrin fizeram a viagem final no mesmo dia nove de novembro de 2022, mas suas obras continuam a brilhar e constituir a ampla constelação da música popular brasileira, que, como diz Benjamin, “são mais claramente visíveis nos extremos”. 2 Isto é, pela distância que os aproxima, suas obras têm muito a nos ensinar sobre a nossa maneira de fazer canções. A constância de Boldrin e as muitas metamorfoses de Gal expõem e pensam, cada qual a sua maneira, um traço característico das chamadas formações periféricas do sistema capitalista, a saber, a necessidade da manutenção de práticas e ideias ditas tradicionais ou arcaicas para a realização do moderno ou do novo.
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Duas estrelas vão ao céu: a sobrevida de Gal Costa e Rolando Boldrin
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Quelle: | Artcultura: Revista de História, Cultura e Arte, ISSN 1516-8603, Vol. 24, Nº. 45, 2022, pags. 127-134; (2022) |
Veröffentlichung: | 2022 |
Medientyp: | Elektronische Ressource |
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